Como podem cantar alegres músicas quando um de nós se entrega à tristeza dos amores irreais, papeis de carta em branco, pintados de chuva e vento, folhas sopradas por entre os ramos da viva e reluzente incerteza, temores sobre os muros da dúvida pendendo como fiel, na corda estendida sob o fúnebre raciocínio.
Sobriedade intemporal na pálida manhã nascida fria Amordaçada vigília atravessando a noite que se torna dia. Serão insónias vãs ou talvez a morte do sono, São a soma de tudo, seja mesmo a insónia da própria morte. Como é viver sem noite? Como se vive sem dia? Afinal como se vive e como se morre? Não se desperta quando não se dorme. Como se vive quando não se come? Deixei os sonos na cama que perdi, Os sonhos na alma questionável, Abandonei os olhos abertos, contemplo a noite deitando-se no dia Alteio como humano mas por poucas horas me suporto Vestido de normalidade vagueio e mesmo agoniado passeio Nada resta, a realidade é esta!
Sou uma pessoa com o direito constitucional ao trabalho, à liberdade e à livre manifestação. Sei também ser a minha vontade o fundamento da autoridade dos poderes políticos. Acima de mim só o céu.
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